quarta-feira, 8 de junho de 2011

O dia em que o gato virou lebre no Dique do Tororó


No último sábado fui a uma festa de aniversário onde fiz amizades com algumas pessoas. Entre uma conversa e outra uma mulher, que se divorciou há um ano, contou uma história muito engraçada que aconteceu com ela.


Após o divórcio, sentindo a necessidade de conhecer outro homem, essa mulher começou a frequentar salas de bate papo na internet. Logo “conheceu” alguém pelo qual ficou bastante interessada. O homem disse que tinha 1,80m, cabelos e olhos castanhos, 40 anos, divorciado, sem filhos, e gostava de fazer caminhada. Muito empolgados passaram a encontrar-se diariamente pelo MSN para conversar, fora os longos papos ao celular.

Por decisão conjunta acharam melhor não trocar fotos, nem usarem câmera de vídeo.  Ao final de um mês, apaixonados, decidiram encontrar-se e ela sugeriu o Dique do Tororó, em Salvador. O Dique do Tororó é uma lagoa artificial que tem uma pista de aproximadamente 2,5km, e onde muitas pessoas praticam esportes como caminhadas.

No dia e hora marcada, ao anoitecer, lá estava ela a espera do galã. Antes ela havia comprado roupa e tênis novos, tinha arrumado cabelo e unhas, enfim: foi toda produzida.  Uns quinze minutos depois da hora marcada, achando que o homem não ia aparecer, ela resolveu ligar para o celular dele. Ao primeiro toque do aparelho ela percebeu que tinha um senhor sentado, próximo do lugar onde ela estacionou o carro, cujo telefone estava chamando. Desviou o olhar, certa que era uma coincidência.  Mas não era. Ele respondeu que já estava à espera, pertinho dela, só observando-a.

Quando o homem levantou o quadro estava completo: menor que ela (ela tem 1,60m), barrigudo, calvo, óculos de grau, aparentando pelo menos uns 65 anos. Ela disse que ficou sem saber o que fazer, perplexa, tentou dar uma desculpa para ir embora, mas ele foi logo pegando as mãos dela e beijando-as. Depois disso o homem disparou a falar, contou de início que estava com gases, tinha um problema cardíaco e nesse dia não estava nem se sentindo muito bem, mesmo assim por causa do encontro, decidiu sair de casa. Em menos de cinco minutos revelou-se um grande “mala sem alça” e hipocondríaco – tinha problema de saúde que dava um livro!

Enquanto ele falava, ela pensava num modo de livrar-se da presença dele e propôs: vamos caminhar. Não fizeram nenhum alongamento. Ela, já acostumada a andar, apertou o passo. O homem falando pelos cotovelos e ela só andando rápido. Na metade da caminhada o cara estava botando “os bofes pela boca”. Ela andando como se nada tivesse acontecendo. Ao final da primeira volta ele quase desmaiando, ela sugeriu dar outra volta. Obviamente ele pediu para não ir, pois não aguentava nem mais um passo! Aproveitando-se disso ela mencionou que a babá estava esperando ela chegar para ir embora (mentira). Ele questionou, com cara de poucos amigos: mas você não me disse que tinha filho pequeno!

Chegando em casa a primeira providência que ela tomou foi bloquear o galã no MSN. No dia seguinte, comprou outro chip para o celular... Pouco tempo depois trocou de carro, com receio do cara descobrir o endereço pela placa!! 

Adilma, ainda rindo...

9 comentários:

  1. KoKdasemPreconceitos9 de junho de 2011 às 11:57

    Pura maldade, fui logo achando que o galã era MENINA !!! AHAHAHAHAHAH

    ResponderExcluir
  2. Eita caboclinho fuleiro esse.
    Muita resenha.KKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!

    ResponderExcluir
  3. Quem ? o GalãBaixinhoBarrigudinho ou Eu ? hahahahaha

    ResponderExcluir
  4. E tô desconfiado desta história, acho que aconteceu foi com Adilma MESMO !!! AHAHAHAHA

    ResponderExcluir
  5. Paulo,

    Se fosse comigo eu não iria levar o galã para a caminhada. Ia dar o fora no exato instante que o visse... O meu coice ia deixar o velho todo troncho...

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ResponderExcluir
  6. Do galã baixinho e barrigudinho.(hehehe)
    PS: Paulo, eu também fiquei com a mesma "desconfiança" de Adilma.(hihihi)
    Me desculpe, prima.

    ResponderExcluir
  7. Vocês estão me zoando: já expliquei que não foi comigo! Eu achei engraçada a resenha, só isso! Quando escuto um caso ou leio um livro eu fico imaginando as cenas.

    Deixem de ser sacanas com a prima... Rsrsrsrsrsr

    ResponderExcluir
  8. Foi Adilma, foi Adilma, foi Adilma ... (em coro) ahahahahahahahahahahahahahahah

    Ontem eu liguei pra Adilma, mas ainda não estou convencido !!! ahahahahahaha

    ResponderExcluir
  9. KokdaInsistente,

    Vc não vai me pressionar para mentir... Kakakakakaka

    Já te disse que não foi comigo. Se fosse diria, numa boa. E, repito, teria feito algo diferente com o "veio"

    ResponderExcluir