quarta-feira, 29 de junho de 2011

E se fosse uma bomba?


Eu fico impressionada com a falta de profissionalismo que a gente vê no dia a dia, não importa de qual tamanho seja a empresa. Vou relatar o que aconteceu hoje comigo.

Dois meses atrás comprei uma batedeira numa grande rede de supermercado. O vendedor me estimulou a fazer a “garantia estendida”: você paga um percentual do valor do bem e dispõe de uma garantia de um a dois anos acima da garantia da fábrica (basta escolher, mas é claro que o vendedor joga logo o preço maior).

Como ando numa maré de azar, com tudo quebrando em casa, fiquei interessada e aceitei. “Senhora, disse-me ele todo solícito, caso a batedeira quebre basta trazer para trocar por outra nova”. Isso foi em 20 de abril de 2011.

No último São João, quando terminei de fazer um bolo, percebi que um dos batedores havia se partido. Depois do feriado, passando pela loja, questionei à funcionária do Setor de Atendimento como deveria proceder.

A mulher me olhou como se eu fosse uma idiota e me respondeu que eu deveria procurar a assistência técnica. Só depois de sair da garantia do fabricante, ou seja: um ano, entraria a garantia estendida. Fiquei surpresa e respondi que o vendedor me explicou diferente. A mulher fez um ar de enfado e me deu as costas.

Chegando em casa liguei para o número informado no manual do produto. A atendente pediu meu nome, meu CPF, o número da nota fiscal, o bairro em que fica a loja e o código do produto. Alguns instantes depois me pediu para anotar o número do protocolo e me disse que em 24 horas eu poderia levar o produto quebrado, para trocar por um novo. Concluiu afirmando que se houvesse qualquer problema eu ligasse de lá mesmo e que procurasse por ela. 

Hoje pela manhã, por volta das 8h, ligaram para mim confirmando esse procedimento. Agradeci e fui por volta do meio dia, junto com minha filha, fazer a troca.

A primeira atendente foi logo me dizendo que eu deveria procurar a assistência técnica (como assim???), a segunda confirmou a informação. Com toda a paciência que disponho nesses casos, disse o número do protocolo e expliquei três vezes a situação.

Depois de algum tempo uma delas se lembrou de um e-mail da “central de atendimento” que fica em São Paulo. Quando foram verificar o computador travou. Tudo bem, pensei. Depois de ligarem novamente confirmaram minha versão. Ficaram então as duas desnorteadas sem saber como agir. Ela deve entrar ou não com a batedeira? Fica aqui ou com o segurança? Elas olhavam uma para a outra e se questionavam sem nem se importarem com a minha presença e nitidamente desorientadas.

Finalmente decidiram que eu deveria deixar com o segurança que não queria aceitar a incumbência. Depois perguntou se “o pessoal de São Paulo” tinha mandado agir assim. Eu respondi que sim e ele finalmente me deixou passar.

Procurei a batedeira da mesma marca e modelo, mas não tinha. Chamei um vendedor. O homem simplesmente não sabia como agir. Ficou parado, caminhou, deu voltas, e eu aguardando junto com Nanda.

Aquilo foi enchendo minha paciência... Vamos fazer assim, eu falei: “pego outra batedeira e pago e diferença. Pronto. Ok?”. Aliviado ele respondeu: “Está bem senhora”. Depois de quase uma hora e meia de idas e vindas consegui sair da loja com meu problema resolvido.

Como pode uma coisa dessas? Em nenhum momento eles abriram a caixa que levei para verificarem o que tinha dentro! Por outro lado, pelo que percebi as pessoas acabam esquecendo a tal garantia estendida... Fica tudo por isso mesmo ou sei lá o quê! Como pode haver tanta falta de treinamento assim numa rede de lojas? Eu não consigo entender!  

Adilma

4 comentários:

  1. Aqui em Londres Adilma usamos um ditado muito conhecido:
    You don't have bad staff, but bad management!!!!
    Se os funcionarios sao assim, e' tudo culpa da gerencia. Se vc treina o empregado e o mesmo nao usa o que aprendeu entao... RUA!!! Se o gerente sabe do problema e nao se liga, ai quem deve ir par a rua e' ele!!!
    Eu enfrentei varias situacoes ai no Brasil nos ultimos anos que precisei virar a cara para nao me irritar. Situacoes tipo: Vc esta numa fila enorme e cada minuto que se passa a fila vai aumentando. Enquanto isso, as gatinhas dos caixas(uma mais derrubada que a outra!) esta conversando com o cliente e ao mesmo tempo batendo papo com a amiga caixa ou mala do lado, como se todos os clientes tivessem todo o tempo do mundo! Tem que ter cunhao de cabra, enormeeeeeeeeeeee!!! beijos

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  2. Isso é cotidiano no comércio de nosso país, muita falha nos atendimentos e pessoal sem treinamento correto.

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  3. Sérgio,

    V.Sa. está mal de Geografia , Cabra não tem
    cunhão , quem tem é Bode Méeeeeeeeeeeeeeeeee,
    Méeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

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  4. Netinho, eu falei de uma cabra lesbica. Elas geralmente tem cunhoes sim! hhahah

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