quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mulheres de todo o mundo: uni-vos!




O Manifesto Comunista no século 19 conclamava o proletariado a se unir para lutar contra a burguesia. Nós mulheres em pleno século 21 precisamos do mesmo pela garantia dos nossos direitos. 

É muito cômodo para os homens agirem da maneira insensata, traindo suas esposas, namoradas, noivas e, ao mesmo tempo, recebendo o aval da sociedade.

Pergunto-me se nós mulheres não somos as principais responsáveis por esse comportamento masculino, afinal somos nós que criamos nossos filhos e perpetuamos atitudes machistas.

Menino não chora, mas também não precisa aprender a cozinhar, cuidar de uma casa, lavar a louça. Nossos filhos podem ter namoradas, sair com outras ao mesmo tempo, são incentivados em inúmeras ocasiões a agirem “como homem”. Para as meninas sobram os brinquedos femininos: panelas, pias, bonecas que usam mamadeira, carrinhos de bebês. Se a adolescente namora muito é “galinha”. Se o rapaz faz o mesmo é “pegador”. 

É muito comum, numa roda de amigos, comentários depreciativos acerca do comportamento feminino. E pasme! Vindo de mulheres.

Escutei, num grupo composto de quatro mulheres (contando comigo) e dois homens, que “as mulheres querem ter os mesmos direitos que os homens e tornaram-se piores que eles. É inconcebível uma mulher ter um amante, ser livre, beber sozinha numa mesa de bar” e continua: “mulher tem que se preservar, não pode dizer o que pensa”. Um deles disse que “estava difícil casar, porque as periguetes eram a maioria. Mulher não quer mais cuidar da casa, dos filhos, do marido”. As mulheres (exceto eu) concordaram e acrescentaram exemplos péssimos.

Fiquei irritada escutando aquelas barbaridades. Ao retrucar com as demais mulheres quase fui crucificada.

Acho que cada um pode, e deve, ter a sua opinião própria. Mas enquanto aquelas mulheres uniam-se aos homens para falarem mau do próprio gênero, os homens em NENHUM MOMENTO disse uma ÚNICA palavra que denegrisse a imagem masculina.

Acredito que vivo num planeta diferente. Não consigo entender, nem aceitar, tais coisas. Tenho um casal de filhos e procuro, sempre que posso, educá-los como pessoas, não como homem ou mulher. Somos seres diferentes? Somos. É fato. Nossos cérebros são diferentes.

Se a minha filha deve respeito ao namorado dela, meu filho também deve respeito à namorada dele. Se minha filha jamais deve apanhar de um homem, meu filho nunca poderá levantar a mão para agredir uma mulher.

Mulheres trabalham, estudam, dão à luz, são responsáveis pelo sustento de muitos lares, são abandonadas pelos pais de seus filhos, sofrem injustiças, ganham menos para realizarem as mesmas tarefas, são assassinadas quando resolvem escapar de homens crueis. Não bastasse isso são absurdamente... DESUNIDAS! 

Pense nisso.

Adilma

6 comentários:

  1. Adilma, voce tem ideia o que eu mais detesto aqui em Londres(tenho que aguentar calado)? E' ver as mulcumanas(casadas)toda vestida de preta dos pes a cabecae voce mal ver os olhos e muitas delas tambem colocam uma te-la sobre os olhos, ou seja, vc jamais vera aquela pessoa. Fico abismado, como uma mulher pode aceitar uma situacao dessa vivendo na Europa. O marido e' quem obriga a mulher a se vestir daquela maneira. A Franca proibiu mas infelizmente aqui isso provavelmente jamais acontecera porque o governo sabe as consequencias se tentar banir esse tipo de roupa, ou seja, as mulheres que estao nessa situacao deveriam se juntar e dar um basta nisso tudo. Seja primavera, verao, outono ou inverno, essas mulcumanas sao as que mais sofrem, sao prisioneiras. Um fato que vc talvez nao tenham conhecimentos. Essas mulheres tem que tomar vitamina D3 o ano inteiro para repor a vitamina que elas nao podem adquirir atraves da luz do sol. Uma triste realidade.

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  2. É verdade, Adilma. A maioria das mulheres são as maiores culpadas nesse processo. Isso não é de agora, e dificilmente mudará tão rapidamente.
    Só não concordo quando dizem que as mulheres tornaram-se piores do que os homens. Isso não é verdade.

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  3. Sergio,

    Na rua onde eu moro tem uma mulher que é muçulmana convertida. Ela não anda de burca, mas veste-se sempre com roupas largas, sóbrias,até os pés, lenço na cabeça. Imagine o calor em Salvador e andar desse jeito... Ninguém merece!!!

    Adilma

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  4. Adilma, pra vc ter uma ideia quando ando pelas ruas em volta da minha casa, normalmente procuro andar de cabeca baixa para nao me deparar com essa afronta que e' uma burca. Isso me corroi por dentro. A mulher so pode tirar a roupa dentro de casa e nao pode ter homem por perto, so mesmo o marido.
    Me lembro uma vez que trabalhei num almoco(para mulcumanos) como garcon e o salao foi dividido em dois. O marido nao sentava com as mulheres. E apenas garconetes serviam as mulheres e evidentemente que os homens serviam os homem porem garconetes tambem podiam servir os homens. O local das mulcumanas era totalmente isolado dos garcons, ja que as mesmas tinham que tirar aquela "tralhar" da cabeca para poder comer e nao poderiam ser vistas pelos garcons.
    um horror

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  5. Adilma, eu nunca aceito em rodas de amigos que falem mal da mulheres, pois, eu as adoro.
    Gostaria muito de poder ter várias delas, sendoo pretinha, grandinha, novinha, coroinha, gordinha, altinha, loirinha-burrinha, broquinha, sabidinha, espertinha, Juro: não tenho preferências !!! ahahahahahahahah

    Bjo,

    Kokadinha

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  6. Paulo,

    Já eu adoro os homens!! Se for calvo então, minha nossa! Já tem vantagem. A-do-ro.

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