"Cientistas descobriram por que mulheres tendem a preferir o rosa e o vermelho enquanto homens costumam adorar o azul e o verde. E a tendência vem de longe. Os pesquisadores acreditam que o maior contato das mulheres com frutas vermelhas e roxas durante a coleta fez com que elas, ao longo do tempo, preferissem essas tonalidades. Os homens, por outro lado, gostam mais do azul, que sinaliza o tempo bom, ideal para dias de caça." (*)
Quando li sobre o tema acima imediatamente lembrei de um velho professor de biologia, quando estudei para o vestibular, que sempre falava da herança genética do ponto de vista psicológico e comportamental. Dizia que “a memória é passada geneticamente”. Também por essa razão, nos ensinava ele, cabe às mulheres comportamentos herdados das ancestrais de milhares de anos atrás.
Imaginem o planeta no tempo das cavernas. Os homens saiam para caçar, as mulheres ficavam “em casa”. Não sabiam evitar filhos, eram mais frágeis. As tarefas eram divididas: homem caçava, mulher esperava a caça chegar tomando conta da prole. Enquanto isso ia provando os frutos que existiam por perto.
E assim, de acordo com os historiadores e cientistas, a mulher começou a entender o ciclo das estações, percebeu que existia um tempo para que a semente germinasse, crescesse e desse fruto. Estava “descoberta” a agricultura. Se existisse água, animais e plantas por perto não havia motivo para estarem se mudando o tempo todo, logo alguns povos deixaram de ser nômades e tornaram-se sedentários.
A natureza impunha reveses, como até hoje. Desse modo certos fenômenos naturais como terremotos, maremotos, ciclones, seca, frio, etc, também “empurrava” as pessoas para outros locais. Existia um grande continente, um único bloco, que com o tempo foi se “partindo” e formando os continentes como conhecemos hoje. Por esse motivo existem seres humanos em todos os locais: iam caminhando, se distanciando, se fixando, vinha um terremoto, por exemplo, e modificava o relevo tornando impossível passarem de um local para o outro.
Os anos passaram, os séculos sucederam-se, o ser humano evoluiu. No entanto, a grande marcha da ciência e tecnologia nunca foi tão intensa quanto a partir do início do século XX.
A 1ª Guerra Mundial tirou definitivamente as mulheres de dentro de casa para as fábricas: era preciso a mão de obra feminina, afinal os homens estavam lutando. Sei que algumas mulheres serviram em campo de batalha, mas, na sua maioria, como enfermeiras, por exemplo.
O universo feminino foi sendo ampliado. As mulheres conquistaram o direito de votar, de evitar filhos (e veio a revolução sexual), de estudarem (em algumas sociedades a mulher não podia aprender a ler e escrever!), de competirem no mercado de trabalho (e CONTINUAM ganhando menos que os homens). No século XXI em algumas sociedades os direitos femininos permanecem mínimos.
Colocando em pauta a realidade brasileira podemos observar que a partir dos anos 70 é que as mulheres começaram a efetivamente mudar. A geração de minha mãe cuidava dos filhos, as mulheres da minha geração em diante tem filhos e voltam a trabalhar, acumulando a função de mãe e trabalhadora, muitas vezes sem a ajuda do homem.
Toda essa mudança comportamental é muito recente na história da humanidade, mas é preciso ter consciência dela. Eu, como mulher e mãe, tenho obrigação de educar meus filhos para essa nova realidade. Não posso mudar o mundo, mas posso contribuir, ainda que de forma mínima, para formar cidadãos que PENSEM diferente.
Homens e mulheres não são iguais, mas os direitos da pessoa humana independem de gênero! Piadas preconceituosas e sexistas são ofensivas. É muito conveniente para o homem perpetuar a ideia de que a mulher tem o papel de criar os filhos, de educá-los, e, na separação, ficar com a guarda deles.
Quando relacionei no post DICA DO ANO – NÃO PERCAM! alguns fatos que são exclusivos do universo feminino foi um modo de provocar a reflexão masculina no sentido de valorizar o que cabe a nós mulheres praticamente como obrigação.
Permita-me discordar Yvess (gosto muito de você e minha intenção não é rivalizar), mas é cômodo pensar que uma dor motivada por um chute nos testículos seja pior que uma dor de cólica menstrual e resumir tudo de modo tão simplista: tudo que uma mulher passa relacionado a menstruação, gravidez, parto, amamentação é compatível ou mesmo “menor” que a dor de um chute nos testículos. De qualquer modo não tenho base cientifica para argumentar, não sei se a intensidade dessas dores (cólica x chute nos testículos) é ou não compatível. Minha discordância é do ponto de vista da argumentação.
Por incrível que pareça meu pai, tão machista e sem instrução esmerada, mas um homem inteligente, me ensinou, muito ao modo dele, a defender minhas ideias e a lutar para ser uma pessoa independente.
A natureza reservou ao gênero feminino (na maioria das espécies) o papel de gestar e parir. Desempenhamos papeis diferentes, somos mais frágeis fisicamente, mas não temos que ser subjugadas e tratadas como seres inferiores. Se existem mulheres que aceitam isso, calam-se e sofrem, eu não faço parte desse grupo. Defendo minhas ideias e meu direito. Se o preço é alto, e é, eu assumo.
(*) Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/mulheres-preferem-o-rosa-por-causa-de-ancestrais-coletoras-de-frutas
Adilma
Adilma e todos que postaram algum comentário no POST: DICA DO ANO !, vamos lá:
ResponderExcluir1º - A idéia do POST foi de absoluta brincadeira e gozação APENAS com o fato de ( pelo menos para mim) que as MULHERES em geral, no que toca a RELACIONAMENTO é um bicho extremamente difícil de entender;
2º - Na minha concepção o ítem anterior deste comentário não tem absolutamente nada a ver com fragilidade e/ou resistência dos sexos;
3º - Já digo a bastante tempo que acho a maior TOLICE/BABAQUICE/OTARICE ( tá correto essas palavras ?) essa briguinha de sexo ridícula que sempre rola na vida real e virtual. EU NÃO ENTRO NESSA.
4º - Caramba, sem querer puxar o saco de ninguém, mas, antes de achar que é fácil ser mulher, vamos OLHAR para nosso próprio umbigo. Vejam os exemplos das mães/irmães QUE CONHECEMOS BEM, D.Dadô (essa pra mim, ENTÃO...), Tia Maroca (que criou os 4 filhos sozinha), Maria IrRita, Salete que cuida de Mãe, Maria que cuida de Célia, vocês querem mais exemplos?
PS: Adilma, eu NÃO sou machista, mas, detesto as feministas ! ahahahah
Adilma, o texto e' belissimo. Entendo exatamente o que vc quer dizer.
ResponderExcluirAte poucos anos atras as mulheres nao podiam ir a escola no Afeganistao e se fossem eram mortas pelo Taliban. Hoje elas estudam mas nao em toda a parte daquele pais. Eu mesmo fiquei indignado quando estive no Marrocos em 2000. Notei que as mulheres(casadas) sempre tinham que esta atras do marido(pelo menos 2 metros de distancia). Sabe porque? Porque sao consideradas inferiores.
Gracas a Deus o mundo esta mudando e mudando rapido!!!
Karaca Adilma, Sergio conseguiu escrever NOVAMENTE sem meter putaria no meio, isso é incrível!!! ahahahah
ResponderExcluirEsse Kokada e' um cabeca de rola de elefante mesmo. Se eu falo putaria ele faz questao de mencionar e se eu falo ele mete o pau. Ta ruim viu?
ResponderExcluirPara o londrino,
ResponderExcluirParabéns, pegou ar!
Parabéns, pegou ar!!!
KKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!
Pronto Petrúcio, agora ele já falou PUTARIA !!! ahahahahahahahahah
ResponderExcluirAdilma, eu só quis falar em relação as dores exclusivas dos Homens e Mulheres, minha intenção não foi resumir tudo.
ResponderExcluirMuitas Mulheres nos ameaçam com um chute ou um apertão nos kibas (Mainha faz isso direto kkkk) sem saber o tamanho da dor.
Quanto as desigualdades salariais não sei se ainda existem, acredito que não, pois, em toda empresa que eu chego, só vejo mulher no cargo de chefia (apesar de pouca experiência profissional). Na minha opinião, mulheres estão até levando vantagem na hora de conseguir um emprego, pelo fato de tradicionalmente a mulher ser mais educada, sensível, compreensiva, organizada e etc... Nessas horas ninguém leva em consideração o fato de que a mulher todo mês vai ter dias estressantes (TPM) e descontar nos colegas ou faltar o trabalho por conta das dores, sem querer generalizar.
Hoje em dia a coisa está muito igual, só que tem gente que reclama de mais e esquece de correr atrás, falo de Homens e Mulheres. Na minha humilde opinião.
Paulo,
ResponderExcluirNão me considero uma feminista. Já se foi o tempo em que se queimavam sutiãs em praça pública, mas foi necessário isso para conseguirmos direitos essenciais ao ser humano que eram (e ainda são em alguns países) negados às mulheres.
Fico P da vida quando sou discriminada ou vejo discriminações, seja com mulheres, seja com qualquer outro ser humano.
Não é minha intenção brigar!!
Bj!
Yvess,
ResponderExcluirMulheres assumiram postos de chefia sim, em muitas empresas, mas geralmente os salários são menores que aqueles destinados a homens em situação idênticas ou semelhante. Isso está provado em diversos estudos e não é só no Brasil. Idem para negros, obesos, etc. É discriminação.
Eu já passei por isso numa empresa. Assumi um cargo substituindo um homem. Descobri, meses depois, que meu salário era a METADE do que o cara ganhava. Fiquei revoltada, mas não podia fazer nada, afinal eu tinha aceitado (se eu soubesse antes muito provavelmente iria ser diferente).
Bj!
Ei Adilma, eu não disse que VOCÊ era FEMINISTA, eu não acho isso. Mas, realmente não gosto de FEMINISTAS e MUITO MENOS de machistas.
ResponderExcluirFui.