O acaso, as convergências e os resultados... PARTE II

Quando ficamos em casa uma semana sem acesso à internet descobri que um dos “culpados” foi o técnico que consertou o micro dois anos atrás.  Na última quinta-feira ainda restavam indícios do péssimo trabalho que ele fez. 

Meu carro finalmente saiu da oficina que fez um excelente serviço, diga-se de passagem, embora muito demorado – um mês! O dono é paranaense, não baiano... Antes que Mr. Kokada venha sacanear a malemolência baiana...

Vamos aos fatos: o alarme do carro estava sem funcionar e era preciso entrar em contato mais uma vez com a seguradora para resolver o problema. Liguei e fui informada que precisava mandar um e-mail explicando a ocorrência, em seguida o vistoriador iria verificar o veículo, fazer um relatório, encaminhar para a matriz em São Paulo e eu deveria aguardar o resultado, quinze dias depois, que poderia ser positivo ou não.

De saco cheio disso tudo resolvi dar uma passada na loja onde instalei o alarme. O dono foi logo dizendo que era preciso eu retornar no dia seguinte ou então aguardar duas horas até ele poder fazer uma revisão no carro. Como o local é meio perigoso, não quis esperar.

Marquei para o dia seguinte, às 9h. Ao sair de casa me lembrei que tinha outro controle do alarme que não estava funcionando. Resolvi voltar para pegar e levar a fim de tentar consertar. Um novo custa R$80,00. 

Voltei, peguei o controle e segui para a loja. Cheguei às 9h05. Para minha surpresa invés de estar me esperando, o dono da loja estava fazendo instalação noutro carro e me disse que iria demorar umas duas horas. De novo??? Tentei argumentar que tinha marcado horário no dia anterior, estava apenas cinco minutos atrasada.

O homem foi irredutível. Olhou para mim e disse que tinha outra loja, de um amigo dele, na rua tal (distante uns 5km de onde eu estava) que fazia o mesmo serviço que ele e deu as costas.  Respirei fundo para não me chatear e mais uma vez tentei fazê-lo mudar de ideia. Ele trabalha muito bem e eu não queria ir embora sem fazer o serviço.

Felizmente consegui que ele verificasse o carro. Ele abriu um painel próximo ao volante, mexeu um pouco, abriu o capô, testou e me disse que era preciso apenas mudar a sirene ou alto-falante do alarme, pois estava tudo certo. Fiquei feliz, um problema a menos!

Quanto custa a sirene? Perguntei. São R$30,00, mas não tenho. A senhora vai à Loja Tal, saindo aqui da rua, retornando à esquerda, etc, etc, etc. Lembrei do controle sobressalente que levei para consertar.

Ele abriu o controle e descobriu que faltava uma pecinha, parecendo um ganchinho e um led (luz vermelha que acende quando o controle é acionado). Alguém abriu esse “bicho”? Claro! O técnico que consertou o computador! Ele tirou as pilhas que se esqueceu de levar quando foi consertar o PC, depois as colocou de volta. Com toda a certeza as peças caíram e ele nem percebeu.  O dono da loja repôs, testou, ficou perfeito e não me cobrou nada.

Fui à outra loja, o funcionário viu que tinha uma sirene em estoque apenas, em outra unidade, me disse o preço (R$25,00) e perguntou se eu queria. Aceitei. Ele mandou o boy trazer. Quando percebi o serviço já estava sendo feito. Tudo rápido. Ao pagar perguntei se à vista tinha desconto. Tinha.  Paguei R$20,00. Entrei em contato com a seguradora e expliquei o que eu fiz.  "Ah... ótimo" foi a resposta.

Fiquei pensando em duas coisas: um valor desse, irrisório para a seguradora, e tanta burocracia para resolver; o técnico que consertou o PC merece porrada!!

Adilma, ainda na fase negra...