segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O que comecei a fazer diferente para este Natal

Iniciei ontem pela manhã o meu trabalho voluntário. Participei de um grupo de pessoas que arrecadou ingredientes para cestas natalinas a serem distribuídas para seiscentas famílias carentes assistidas por uma instituição. Enquanto uma equipe distribuia um folder e explicava a ação, outra recolhia os itens entregues. Em quatro horas arrecadamos três carrinhos grandes abarrotados de itens. O resultado compensou.

Para mim foi um grande aprendizado. Inicialmente achei que não teria coragem de abordar as pessoas e quis ficar recebendo as doações. Mas, resolvi experimentar o que para muitos (inclusive eu) pode ser a pior parte. Fiquei na distribuição do folder todo o tempo. Muita gente sequer dá atenção, diz estar com pressa, mas só levei dois “coices”. Por incrível que pareça, não desanimei. Pedi desculpas pelo transtorno, sorri, agradeci e desejei um bom dia. De certa forma as pessoas ficaram desarmadas, apesar de minha intenção não ter sido essa.

Pensei muito em mim mesma e como reajo quando sou abordada nesse tipo de situação. Já devo ter dado "coices" fenomenais. Esse trabalho funciona como terapia, me fazendo pensar, refletir mesmo no meu posicionamento frente à vida. Tenho muito que aprender e rever atitudes.

Para mim foi ótima a experiência inicial. Gratificante seria a palavra para resumir. Ainda temos muito trabalho pela frente. Acho que esse Natal de fato estarei fazendo algo diferente. E quero continuar, espero não desistir. Obrigada João Vítor, meu filho, pela pergunta que me fez pensar.



Adilma

8 comentários:

  1. Tchia Anglica muito orgulhosa e feliz.22 de novembro de 2010 às 10:48

    Adilma,
    Parabéns!!!
    Você não imagina, como essa atitute sua me fêz muito feliz. Conte com o meu apoio para o que der e vier.
    Isso chama-se amadurecimento, concientização e despertamento de que a vida com seus altos e baixos, temos possibilidade de fazer brotar um sorriso no rosto de alguém.
    É tão gostoso fazer fazer nosso semelhante feliz!

    Vá em frente, continue assim e verá e terá um outro sentido na sua vida.
    Estou muito orgulhosa de você!

    Que Deus te abençoe e ilumine seus caminhos!

    Um grande beijo,
    Tia Angelica.

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  2. Legal, Adilma.
    Já fiz um trabalho parecido, nós entregávamos sopa de verdade aos moradores de rua e favelas em Maceió. Toda sexta-feira eu e vários voluntários nos encontrávamos em uma instituição de caridade em Maceió(Lar São Domingos), de lá nós saíamos com uma caminhonete cheia de latas com sopa, para ser entregue em vários pontos da cidade, isso durante a noite e madrugada, até no lixão nós íamos. Era um trabalho árduo, mas compensava pela alegria das pessoas que precisavam de uma refeição. Deixei de frequentar e fazer o trabalho porque, ao final da ronda todos se encontravam no "Lar" e abaixo de uma mangueira começavam um ritual de orações espíritas, coisa que me incomodava, pra mim só bastava rezar um Pai-nosso e pronto, mas como a maioria do grupo era de espírita, tinha essa coisa de orações, aí eles queriam que eu falasse algo, não gostava disso, foi o suficiente para eu sair do grupo. Paulo, sócio de Silvio e Marileide(ex de Netinho), também participavam.

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  3. Eu também já trabalhei distribuindo uns folhetos de um curso de inglês, nossa, eu me sentia tão mal com o desprezo de algumas pessoas... Eu quando estou andando pelo centro da cidade sempre sou abordada 36534870948 de vezes por pessoas distribuindo panfletos de tudo que é coisa (ótica, cartões de crédito, pai de santo,...e por aí vai) mas, mesmo que não me interesse eu pego a folhinha guardo na bolsa e depois jogo NO LIXO, claro... rsss pq tem gente que pega aqui dá dois passos e joga na rua!!! Ngm merece!

    Tem épocas que minha bolsa parece um lixeiro de tanto papel!

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  4. Yazmin,

    O que me ocorreu, como eu disse, foi que eu mesma já devo ter agido rudemente com alguém. E, reconheço agora, não é uma atitude NADA agradável. Pelo contrário.

    Há muito tempo tenho uma lixeira no carro onde vou acumulando os folhetos que recebo nas sinaleiras. Jogo fora depois.

    Bj!

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  5. Seria muito legal que os folhetos fossem feitos de papeis maleaveis para serem usados, depois de lidos, para outros fins!!! Iriamos economizar muito papel higienico!

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  6. Quando vejo uma pessoa distribuindo panfletes, viro a cara, finjo distração para não pegar simplessssssss

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  7. Nossa Rita... Espero não ter pessoas como você para entregar meus folders!!

    Bj!

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  8. a Adilma, maria irrita é assim, simples, mas sua atitude foi digna de uma pessoa que ainda não teve ou tinha passado por situação parecida, ajudar a pessoas que necessitam nos deixam sempre com muitas dúvidas, tenho ceerteza que voce agora irá pensar duas ou tres vezes quando estiver sentada à mesa junto com seus filhos ou com seus familiares. parabens faça sempre isso que voce puder.

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